Frustrado por não estar na briga pela conquista, Colorado vai para o Gre-Nal em busca de prêmio de consolação

São mais de três décadas sem o título do Brasileirão. Não foi em 2011 que o Inter conseguiu interromper uma seca que se arrasta desde 1979. A esperança era de conquista, mas trapalhadas da diretoria e a instabilidade do time impediram o clube de alcançar a meta. Resta se contentar com uma vaga na Libertadores. E transformá-la em troféu.
O Inter dá muita importância à possível conquista da vaga. Para Dorival Júnior, na ausência do título, a presença no G-5, se acontecer, será uma vitória.
- Para o Internacional, é mais do que importante, porque encerra um ano muito bom. Só o Santos tem dois títulos, o Vasco ainda tem chances, e o Internacional conseguiu. É uma marca que pode ser alcançada novamente. O Internacional, até outro dia, poderia brigar pelo título brasileiro. Ficando com essa condição, o Internacional pode resgatar aquilo que, para nós, deveria ser o título. Para nós, seria uma colocação honrosa – disse o técnico.
Conquistar a vaga na Libertadores, na visão da diretoria, deixaria a temporada com um balanço positivo. Afinal, o clube já tem dois títulos – Gauchão e Recopa. Para Fernandão, diretor técnico do Inter, não é um ano de frustração.
- Não pode ser frustrante uma temporada em que temos duas conquistas – disse o dirigente.
Além da vaga, o jogo tem o peso natural dos clássicos. O elenco sabe que não é uma boa ideia se despedir de 2011 com uma decepção no Gre-Nal.
- Quem ganhar vai ficar até o final do ano festejando. Sabemos como é para o torcedor – comentou o atacante Leandro Damião.
Além de vencer o Gre-Nal, o Inter precisa de um resultado paralelo para ir à Libertadores: ou derrota do Flamengo para o Vasco, ou no máximo empate do Coritiba com o Atlético-PR
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